Em Luziânia, Goiás, uma funcionária de uma empresa descobriu um celular escondido com a câmera ligada em um banheiro feminino. O aparelho estava enrolado em jornal e papelão, posicionado de forma estratégica para filmar o vaso sanitário. O dispositivo foi encontrado após emitir um som, mesmo estando conectado a um fone de ouvido, o que levou a funcionária a investigar a origem do barulho. Após alertar o supervisor, o celular foi encontrado e o responsável, que também trabalhava na empresa, foi levado à delegacia.
O delegado responsável pela investigação afirmou que, embora as fotos do celular mostrassem o aparelho exposto, ele estava bem escondido antes de ser descoberto. O suspeito alegou que o celular estava sendo utilizado para monitorar um possível uso de drogas no banheiro. A Polícia Civil constatou que o aparelho estava filmando, mas a análise dos dados só poderia ser realizada com autorização judicial. O homem foi autuado por filmagem de cena íntima sem consentimento, crime de menor potencial ofensivo, e assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
A empresa, localizada em uma garagem de ônibus no Setor Fumal, afirmou estar oferecendo apoio psicológico à vítima e garantindo o pagamento normal de seu salário enquanto ela está afastada das atividades. A investigação continua, com a possibilidade de outros crimes serem identificados após a análise das imagens do celular. O TCO foi encaminhado ao judiciário para solicitar a quebra de sigilo do dispositivo.