Uma força-tarefa realizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) e órgãos de vigilância sanitária resultou na apreensão de cerca de 3,6 toneladas de alimentos impróprios para consumo entre os dias 20 e 23 de janeiro. As ações ocorreram em estabelecimentos comerciais nas cidades de Imbé, Capão da Canoa e Torres, no Litoral Norte do estado. Durante a fiscalização, foram identificadas diversas irregularidades, como produtos vencidos, deteriorados, fora da temperatura adequada, sem procedência e fracionados indevidamente.
Entre os alimentos apreendidos estavam carnes, pães, bolos, embutidos, queijos e pizzas congeladas, com destaque para a quantidade encontrada em cada cidade: 800 kg em Imbé, 2,2 toneladas em Capão da Canoa e 650 kg em Torres. A ação visou coibir a venda de produtos inadequados para consumo, garantindo a segurança alimentar da população. Após a apreensão, todos os itens foram inutilizados e descartados, devido às condições impróprias para consumo.
Segundo o promotor de Justiça de Defesa do Consumidor, a ação faz parte de um trabalho contínuo realizado anualmente, especialmente durante o verão, e que tem como objetivo fiscalizar o comércio no litoral. Embora haja avanços na qualidade dos serviços, ele ressaltou que alguns estabelecimentos, inclusive grandes redes, ainda apresentam problemas em relação ao cumprimento das normas sanitárias. A operação é parte de um esforço para manter a segurança alimentar no estado e proteger os consumidores de produtos nocivos à saúde.