Os incêndios que atingem Los Angeles já causaram a morte de 24 pessoas e destruíram mais de 160 km², uma área maior do que a cidade de São Francisco. Segundo o Departamento Florestal e de Proteção de Incêndios da Califórnia (Cal Fire), os dois principais focos, Eaton e Palisades, são responsáveis por mais de 90% da devastação. As autoridades informaram que 16 pessoas ainda estão desaparecidas, e equipes de resgate com cães farejadores continuam as buscas. O número de desaparecidos pode aumentar à medida que as operações de resgate avançam.
Além das tragédias humanas, os danos materiais são estimados em até 150 bilhões de dólares (mais de R$ 900 bilhões). A destruição tem gerado uma série de desafios logísticos, com áreas de difícil acesso devido ao fogo ainda ativo, falta de energia e água, e estruturas instáveis. O clima também tem colaborado para a propagação das chamas, com ventos fortes e secos previstos para os próximos dias, o que eleva o risco de novos incêndios e prolonga a crise.
Outro problema grave identificado pelas autoridades é a onda de saques, que tem ocorrido em meio à tragédia. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, reforçou que o estado não tolerará esses crimes, enquanto a polícia de Los Angeles tem trabalhado para conter os saques. A operação de combate ao fogo envolve mais de 14 mil bombeiros e um esforço conjunto de equipes de diferentes estados e até do México, com equipamentos como caminhões-pipa e aeronaves para tentar controlar os focos de incêndio que ainda ameaçam a região.