O Ibama confirmou a existência de fissuras em um dos caminhões que afundou no Rio Tocantins após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira. O veículo, que transportava 23 mil litros de ácido sulfúrico, foi identificado por mergulhadores na última sexta-feira (3). A suspeita de vazamento, levantada pela equipe da Marinha do Brasil, levou a uma investigação sobre a integridade do tanque. O Ibama solicitou um relatório detalhado da empresa responsável, que deverá ser concluído até quinta-feira (9).
Além do caminhão da Pira-Química, outros dois veículos, carregados com substâncias perigosas, também caíram no rio durante o colapso da ponte. Um caminhão da empresa Videira, que transportava 40 mil litros de ácido sulfúrico, teve seu tanque confirmado como intacto após análise visual. O terceiro caminhão, da empresa Suminoto, transportava bombonas de agrotóxico, e a sondagem da carga está sendo realizada por mergulhadores. O Ibama notificou as empresas e o DNIT para que apresentem planos de atendimento à emergência, incluindo medidas para a remoção dos produtos do fundo do rio.
O desabamento da ponte ocorreu no dia 22 de dezembro de 2024, afetando o tráfego entre os estados do Maranhão e Tocantins. Desde o acidente, a operação de busca e resgate das vítimas continua, com a ajuda de diversos órgãos e equipes de resgate. Para minimizar o impacto no tráfego local, rotas alternativas estão sendo utilizadas e, em breve, o DNIT começará a operar um sistema de balsas para transporte de veículos leves e pesados. O serviço de balsas será gratuito para os usuários.