Uma fiscalização realizada pela Fundação Procon em São Paulo e em outras 20 cidades do estado revelou falhas significativas nos estabelecimentos de fast food, especialmente no que diz respeito à ausência de cartazes do protocolo “Não se Cale”, uma política pública voltada para o combate à violência contra a mulher. A operação, batizada de Fast Food, visitou 147 estabelecimentos na capital paulista e constatou que 79 deles não apresentavam ou estavam com o cartaz do protocolo em condições inadequadas.
Além das falhas relacionadas ao protocolo “Não se Cale”, o Procon identificou outros problemas em diversos estabelecimentos. Entre os principais problemas estavam a falta do certificado de capacitação dos funcionários, irregularidades na precificação dos produtos e a ausência de sinalização referente às leis de antitabagismo e proibição do consumo de álcool para menores de idade. Essas falhas comprometem não só o cumprimento das normas, mas também a segurança e a conscientização sobre questões importantes.
No interior e litoral do estado, a fiscalização foi ampliada, atingindo 89 empresas, das quais 77 apresentaram irregularidades, o que representa 86,52% dos estabelecimentos vistoriados. As falhas observadas nessas regiões foram semelhantes às encontradas na capital, com destaque para a falta de adequação ao protocolo “Não se Cale” e a ausência de certificação dos funcionários, além de erros na redação dos cartazes com informações obrigatórias.