O filme “Ainda Estou Aqui” fez história no cinema brasileiro ao receber três indicações ao Oscar 2025, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, com Fernanda Torres. A trama, estrelada por Torres e Selton Mello, retrata o Brasil dos anos 1970, focando na história de Eunice e Rubens Paiva, um ex-deputado vítima do regime militar. O filme se destaca por seu retrato autêntico da época, com carros clássicos, incluindo o raro Opel Kadett L 1968, que chama atenção por sua história e estética.
O Opel Kadett L 1968, um modelo importado na época, foi utilizado de forma significativa no longa, aparecendo em várias cenas. O veículo pertenceu à família de Rubens Paiva, e sua inclusão no filme não é meramente simbólica, mas reflete a realidade histórica da época. Produzido pela marca alemã Opel, o Kadett B, como é conhecido, foi uma das versões do modelo que deixou uma marca no Brasil antes das proibições de importação nos anos 1970, tornando o carro ainda mais raro no país.
Além do Kadett, o filme usou mais de 20 carros antigos em suas gravações, algumas das quais ocorreram nas ruas do Leblon, no Rio de Janeiro. A escolha do Kadett para o filme, um dos modelos que marcaram a história automotiva brasileira, é uma homenagem à cultura automobilística e ao legado da Opel no Brasil. Com a proibição das importações de carros estrangeiros em 1976, modelos como o Kadett tornaram-se peças raras e de grande valor histórico, o que adiciona uma camada de autenticidade à narrativa do filme.