Uma festa de Réveillon realizada em um restaurante na Ilha da Gigoia, Barra da Tijuca, gerou insatisfação entre os participantes, que registraram boletim de ocorrência devido a falhas na organização do evento. Cerca de 30 pessoas alegaram superlotação, falta de segurança e estrutura precária. O evento, promovido com a promessa de open bar e buffet variado, não atendeu às expectativas, com bandejas vazias e alimentos de baixa qualidade. A situação foi agravada por condições de segurança inadequadas, como a ausência de bombeiros e guarda-vidas, e a superlotação do local, que comportava cerca de 600 pessoas, mas recebeu cerca de 2.000.
Além disso, relatos indicam que houve fogos de artifício detonados sob uma lona, colocando os participantes em risco, e que o atendimento médico foi insuficiente. Segundo a advogada que representa o grupo, há indícios de má-gestão, descumprimento de promessas feitas aos consumidores e falhas graves na segurança, o que pode caracterizar crimes como estelionato e lesão corporal. As vítimas alegam que não receberam a devida assistência durante o evento, e que a organização falhou ao não oferecer uma área para crianças, conforme prometido.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que ouvirá os denunciantes para esclarecer os fatos. O grupo de consumidores busca, na esfera cível, a restituição dos valores pagos, além de indenizações por danos materiais e morais. Os organizadores do evento podem ser responsabilizados não só pela falha na prestação dos serviços, mas também pelos riscos à saúde e segurança dos participantes, com a intenção de evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.