O estado de São Paulo registrou dois casos de febre amarela na última semana, o que gerou alerta nas autoridades sanitárias. A doença, que não apresentava ocorrências no estado desde 2024, voltou a ser uma preocupação após os primeiros casos de 2025. O primeiro paciente, de 27 anos, reside na capital paulista e foi diagnosticado após passar por uma área rural em Socorro. O segundo caso envolve um jovem de 21 anos, morador de Santo André, que viajou recentemente para Joanópolis. Ambos os pacientes não haviam sido vacinados contra a doença.
A febre amarela é uma infecção viral transmitida por mosquitos e pode ter formas graves, com alta taxa de letalidade. A doença possui dois ciclos de transmissão: o urbano, com o mosquito Aedes aegypti como vetor, e o silvestre, transmitido por mosquitos de áreas rurais como os gêneros Haemagogus e Sabethes. Embora não seja contagiosa entre pessoas, a doença representa um risco significativo, especialmente em áreas endêmicas.
A vacina contra a febre amarela é eficaz e está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo a principal forma de prevenção. No entanto, a imunização não é indicada para pessoas com imunidade comprometida devido ao uso de um vírus atenuado na composição da vacina. As autoridades sanitárias reforçam a importância da vacinação para evitar novos surtos e complicações graves da doença.