Quatro macacos bugio foram encontrados mortos na mata do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, entre o Natal e o Ano Novo, vítimas da febre amarela. Embora o vírus tenha sido identificado nos animais, as autoridades de saúde locais afirmaram que ainda não há casos registrados em seres humanos. Em resposta, foi iniciada uma campanha de vacinação com o reforço de 23 mil doses disponíveis na região, focando em moradores e trabalhadores do campus que ainda não foram vacinados.
Além da vacinação, equipes de saúde também estão realizando a busca ativa de crianças não vacinadas, com a meta de imunizar cerca de 4 mil crianças. A Secretaria Municipal de Saúde orientou a população para que não se dirigisse aos postos de saúde sem convocação, garantindo que as crianças seriam vacinadas sem a necessidade de filas. A vacina contra a febre amarela é administrada em duas doses: uma aos 9 meses e outra aos 4 anos, sendo dose única para adultos não vacinados previamente.
A USP e especialistas em infectologia fizeram um apelo para que a população não mate os macacos, que, embora hospedeiros do vírus, não transmitem a doença. O foco da transmissão é por meio de mosquitos infectados. A vacinação, segundo os profissionais, é a principal forma de proteção contra a febre amarela, e todos que ainda não foram vacinados são incentivados a buscar a imunização.