Uma auxiliar de serviços gerais denunciou um gerente de uma rede de farmácias de Santos, no litoral de São Paulo, por ter exibido seu órgão genital ereto de forma inadequada em um ambiente de trabalho. A empresa, após ser informada sobre o ocorrido, iniciou uma sindicância interna para apurar o caso e afirmou que tomará as medidas cabíveis ao final do processo. Enquanto isso, a funcionária foi transferida para outra unidade da farmácia e recebeu apoio psicológico, embora tenha declarado que só obteve a transferência após insistir.
A vítima relatou que o incidente aconteceu no andar superior da farmácia, onde ela realizava suas atividades. O gerente, segundo seu relato, teria mostrado o corpo queimado pelo sol, seguido de um comportamento impróprio. Ela afirmou que o homem fez o gesto de forma privada, pedindo que ela não contasse a ninguém o ocorrido. Após o incidente, a auxiliar disse ter se sentido impotente, aguardando que as autoridades e a empresa tomassem as providências necessárias.
O caso foi registrado pela polícia como ato obsceno e está sendo investigado pelo 2º Distrito Policial de Santos. O advogado da vítima anunciou que entrará com uma ação trabalhista para buscar compensação pelos danos causados. A empresa reitera que atitudes desse tipo são incompatíveis com sua política de respeito e segurança no ambiente de trabalho, e continuará com a apuração interna para garantir que situações como essa não se repitam.