Camila Florindo D’Avila, de 23 anos, foi sequestrada em outubro de 2024 e encontrada morta três meses depois, em Ibaiti, Paraná. A jovem tinha um relacionamento com um homem investigado por envolvimento com uma facção criminosa, o que, segundo a Polícia Civil, motivou seu sequestro. Camila foi capturada em Araquari, Santa Catarina, enquanto seu parceiro, alvo do crime, conseguiu escapar. O sequestro ocorreu no contexto de disputas dentro da organização criminosa, e a investigação sugere que Camila foi morta para evitar que denunciasse os envolvidos.
Durante o período de desaparecimento de Camila, sua irmã Ester também enfrentou uma tragédia pessoal. Ester sobreviveu a uma queda de uma ponte em Araquari no Natal de 2024, após cair no Rio Paraty. Ela foi salva pelo namorado, que usou um cadarço para impedir que ela fosse arrastada pelas águas. A queda, que gerou grande repercussão nas redes sociais, aconteceu enquanto Ester estava angustiada com o sumiço de sua irmã, o que aumentou o sofrimento da família em um momento de grande dificuldade emocional.
A investigação sobre o sequestro de Camila levou à prisão de quatro suspeitos, em cidades como Curitiba, Foz do Iguaçu e São Francisco do Sul. As autoridades acreditam que a morte de Camila ocorreu logo após seu sequestro, em 10 de outubro, e que ela foi assassinada para que não pudesse identificar os membros da facção criminosa. O corpo de Camila foi encontrado em uma plantação de eucaliptos na área rural de Ibaiti, e a polícia continua as investigações, com o companheiro da vítima ainda foragido.