A família de uma mulher de 43 anos, vítima de bala perdida em Fortaleza, está pedindo justiça e mais celeridade nas investigações sobre o caso. A mulher foi morta enquanto estava dentro de um carro, ao lado do marido e de dois filhos, durante uma troca de tiros entre guardas municipais e suspeitos no bairro Pedras, no Eusébio. Três guardas municipais são investigados pelo disparo fatal, e o caso está sendo tratado como homicídio pela Polícia Civil, que continua acompanhando a apuração. Apesar de existirem provas e imagens que identificam os envolvidos, os responsáveis ainda não foram punidos.
O marido da vítima expressou indignação com o andamento do inquérito, afirmando que a polícia apenas relata que as investigações estão “em andamento” e que, como o caso envolve muitas pessoas, é necessário mais tempo. A família, profundamente abalada pela tragédia, destacou o impacto emocional, especialmente no filho caçula da vítima, que tem apresentado comportamentos alterados e sofre com a ausência da mãe. O viúvo questionou a demora na resposta da justiça, sugerindo que, se os papéis fossem invertidos, os suspeitos já teriam sido detidos.
A Secretaria de Segurança Pública do Eusébio informou que um processo administrativo foi aberto para apurar a conduta dos guardas municipais, que seguem afastados de funções operacionais enquanto as armas são mantidas em custódia. O caso segue em sigilo para não prejudicar as investigações, mas a pressão por respostas cresce à medida que a comunidade e os familiares clamam por justiça.