A família de Adalto Mello, cantor de pagode morto em um atropelamento em São Vicente, no litoral de São Paulo, está buscando justiça após o acidente fatal ocorrido na madrugada de um domingo. O cantor, que pilotava uma motocicleta, foi atingido por um motorista embriagado enquanto trafegava pela Avenida Tupiniquins. A mãe de Adalto, em depoimento, revelou que seu filho nunca se envolveu em acidentes de trânsito e que sempre foi cuidadoso, destacando seu respeito pelas regras e sua aversão ao álcool. Ela classificou o incidente como um homicídio e não um simples acidente, afirmando que o motorista agiu de forma imprudente e irresponsável.
O atropelamento foi registrado por câmeras de segurança e mostra o momento exato em que Adalto é atingido pelo veículo após o motorista ultrapassar outro carro. O cantor foi arremessado e, apesar dos esforços dos socorristas, não resistiu aos ferimentos. A polícia inicialmente tratou o caso como homicídio culposo, mas posteriormente alterou a classificação para homicídio doloso com dolo eventual, considerando que o motorista assumiu o risco de matar ao dirigir sob influência de álcool. O motorista foi preso em flagrante e, durante a audiência de custódia, teve sua prisão convertida em preventiva.
A família e amigos de Adalto se mobilizam para garantir que o responsável pelo atropelamento permaneça preso, temendo que ele possa causar mais tragédias no trânsito se for libertado. A mãe do cantor expressou sua dor pela perda e enfatizou que busca justiça, não vingança. Ela também afirmou confiar na justiça divina, acreditando que, apesar do tempo, a justiça será feita. A comunidade local e fãs do cantor também demonstraram apoio à família e exigem punições rigorosas para crimes dessa natureza.