Durante as festividades de Ano Novo, uma família de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, passou por um surto de virose enquanto estava em Mongaguá, no litoral paulista. A psicóloga Geovana Ribeiro e seus parentes começaram a apresentar sintomas de mal-estar, como vômitos e diarreia, após a suspeita de contaminação por esgoto clandestino nas praias da Baixada Santista. O quadro de gastroenterocolite aguda, que afeta o estômago e os intestinos, gerou grande preocupação entre os moradores da região, com diversos casos registrados, especialmente após o vazamento de esgoto na Praia da Enseada, em Guarujá.
O Instituto Adolfo Lutz confirmou a presença do norovírus em amostras fecais coletadas na Baixada Santista, um agente infeccioso que geralmente está associado a surtos de doenças gastrointestinais, especialmente em áreas com grande concentração de pessoas, como o litoral paulista. A situação foi agravada com o aumento dos casos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de cidades como Guarujá, onde o número de pacientes com sintomas similares cresceu rapidamente.
As autoridades de saúde recomendaram o reforço da hidratação e a busca por atendimento médico imediato em casos de sinais de desidratação. A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo tem colaborado com os municípios da região para lidar com o surto e minimizar os impactos da virose, enquanto as investigações sobre o esgoto clandestino continuam para identificar a origem exata da contaminação.