A morte de um fotógrafo mineiro, encontrado no Rio Sena, em Paris, gerou comoção entre seus familiares e amigos. Flávio de Castro Sousa, natural de Candeias, no Centro-Oeste de Minas, desapareceu em 26 de novembro e teve o corpo localizado no dia 4 de janeiro. A confirmação da morte foi feita através de uma ligação do Consulado, que informou sobre a localização do corpo. O caso, envolto em mistério, causou grande sofrimento à família, que recebeu apoio tanto do Brasil quanto da França durante o período de buscas.
Helena Maria de Castro, tia do fotógrafo, relatou os momentos difíceis vividos pela família, destacando o amparo de amigos e das autoridades dos dois países. Ela expressou gratidão pelo apoio recebido de brasileiros e franceses, que se mobilizaram com orações e esforços para encontrar respostas. A mãe de Flávio, Marta Maria de Castro, preferiu não falar com a imprensa, mas a família segue abalada, ainda lidando com a dor da perda.
As investigações indicam que Flávio pode ter falecido por afogamento, sem sinais de violência, e que ele teria sido filmado pela última vez em uma área próxima à Torre Eiffel. O corpo percorreu cerca de 20 quilômetros até ser encontrado em Saint-Denis. Apesar de as autoridades não especularem sobre as causas do acidente, a hipótese de afogamento é a mais considerada. A família, embora consternada, espera que o caso ajude outras famílias que enfrentam situações semelhantes.