Em outubro de 2024, Natália Martinelli Sizuki, de 31 anos, foi encontrada morta em sua casa na Bélgica, onde morava com seu marido francês. A versão apresentada por ele, de que Natália teria cometido suicídio, tem sido questionada por familiares e amigos, que suspeitam de violência doméstica. A jovem, formada em tecnologia da informação e trabalhando como analista de negócios, aparentava estar bem e até empolgada com uma possível promoção no trabalho. Sua mãe e amigos não acreditam que ela teria tomado tal decisão, principalmente após conversas recentes que indicavam planos de futuro.
A mãe de Natália, Priscila Martinelli, e outros familiares relataram que, no dia anterior à morte, a jovem estava animada e cuidando da própria saúde. Eles destacam que ela havia mencionado estar vivendo um relacionamento abusivo, o que levanta ainda mais dúvidas sobre as circunstâncias de sua morte. O marido foi o primeiro a informar às autoridades locais sobre o incidente, e o caso foi encerrado rapidamente pelas autoridades belgas, com base em sua alegação de suicídio.
Amigos próximos da família, como Diego Maniscalco Steil, que acompanhou o velório na Bélgica, apontaram inconsistências no caso, incluindo lesões visíveis no rosto de Natália, além da tentativa do marido de cremar o corpo rapidamente. Embora uma autópsia tenha sido realizada, a investigação não avançou, e as autoridades belgas não forneceram novas explicações. A família continua buscando esclarecimentos sobre a morte de Natália, considerando as circunstâncias e os relatos de abuso como motivos para reavaliar a versão oficial do caso.