Em setembro de 2024, um homem morreu após consumir alimentos levados pela nora durante uma visita em Arroio do Sal, no Rio Grande do Sul. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmou que o falecido ingeriu arsênio antes de falecer, após exames realizados em seu corpo exumado no dia 8 de janeiro. O caso tomou novos rumos após a investigação de uma morte em Torres, envolvendo o envenenamento de um bolo, que resultou na morte de três pessoas, todas com sinais de intoxicação por arsênio. As vítimas haviam consumido o bolo de Natal feito com farinha contaminada, e a suspeita é de que a mesma substância tenha sido responsável pela morte do homem exumado.
A exumação do corpo foi solicitada pela Polícia Civil devido à possibilidade de envenenamento, uma teoria que ganhou força com a descoberta de que a farinha do bolo consumido pelas vítimas estava contaminada com o veneno. A principal suspeita no caso de Torres é a nora da vítima, que já está presa e é investigada por homicídios duplamente qualificados. A investigação ainda busca entender os motivos que a levaram a cometer o crime, considerando o histórico de relações tensas entre ela e os familiares.
A polícia também encontrou registros de buscas feitas pela suspeita na internet por substâncias venenosas, o que fortaleceu as alegações de envenenamento. As investigações continuam, com a apreensão de celulares de pessoas relacionadas ao caso, e a polícia busca confirmar se outros familiares estavam envolvidos no envenenamento. A exumação do corpo pode fornecer mais informações para esclarecer a morte e as circunstâncias que a cercam, incluindo a possível ligação com o caso do bolo envenenado.