O partido CDU (União Democrata Alemã), liderado por Friedrich Merz, está à frente nas intenções de voto na Alemanha, com o foco em não formar alianças com a extrema-direita. Por outro lado, o AFD (Alternativa para Alemanha), que ocupa o segundo lugar nas pesquisas, tem Alice Weidel como candidata e defende políticas radicais de imigração, como expulsões em massa de imigrantes e o fechamento das fronteiras do país. Além disso, a candidata propõe reativar usinas nucleares e a carvão, além de buscar o restabelecimento do gasoduto Nordstream com a Rússia.
O envolvimento do empresário Elon Musk com o AFD tem gerado atenção, com o bilionário apoiando publicamente a candidatura de Weidel em suas redes sociais e afirmando que o AFD seria a única esperança para a Alemanha. Musk, conhecido por seu apoio a figuras políticas como Donald Trump, tem se empenhado em fortalecer a posição da extrema-direita na Europa, especialmente com relação à sua plataforma econômica e social.
Em meio a esse cenário, o SPD (Partido Social Democrata), que tradicionalmente é o partido de centro-esquerda, enfrenta uma crise política e econômica interna, que culminou no colapso da coalizão governista. O atual chanceler, Olaf Scholz, que foi escolhido novamente como candidato, tem visto seu partido perder apoio, com o SPD ocupando o terceiro lugar nas pesquisas. As eleições antecipadas, previstas para fevereiro, têm gerado grande expectativa, pois são um reflexo das dificuldades econômicas e políticas que afligem a Alemanha.