Em junho de 2024, uma lancha explodiu nas proximidades da Ilha do Japonês, em Cabo Frio, resultando na morte de duas pessoas, um homem de 36 anos e uma criança de 4 anos. O acidente envolveu onze pessoas, incluindo o marinheiro e dez turistas do estado do Espírito Santo. O inquérito, conduzido pela Polícia Civil, apontou que o acidente foi causado por falhas durante o abastecimento da lancha, como a substituição inadequada da tampa do tanque e o excesso de combustível.
Os responsáveis pela embarcação, tanto o proprietário quanto o marinheiro, foram indiciados por homicídios culposos, lesões corporais e outros crimes relacionados à segurança marítima. O caso foi encaminhado ao Ministério Público, e a Justiça determinou o bloqueio de bens dos envolvidos para garantir possíveis indenizações às vítimas. O acidente gerou grande comoção, pois se tratou do terceiro incidente desse tipo em um período de 37 dias em Cabo Frio.
Além da tragédia, a investigação revelou que a lancha envolvida no acidente não possuía seguro, o que complicou ainda mais as responsabilidades legais. Em resposta, a Justiça também ordenou o bloqueio de R$ 450 mil das contas dos indiciados. O acidente reforçou preocupações sobre a segurança das embarcações na região, uma vez que outros incidentes semelhantes ocorreram recentemente na mesma área.