O Exército Brasileiro iniciou uma investigação após um soldado de 19 anos denunciar ter sido agredido por seis colegas no 13º Regimento de Cavalaria Mecanizada, em Pirassununga, no interior de São Paulo. O jovem relatou que foi atacado por cerca de 30 minutos com objetos como pedaços de madeira e um cabo de vassoura. Ele foi afastado das atividades militares e, de acordo com seu advogado, segue em tratamento psicológico devido ao trauma gerado pela agressão. O caso foi registrado como lesão corporal e será apurado pelo Exército, sem a intervenção da Polícia Civil.
O soldado, que estava em seu primeiro ano na corporação, tem demonstrado sinais de abalo psicológico. Inicialmente receoso, ele decidiu denunciar o ocorrido após o apoio de um familiar. Segundo seu advogado, ele tem enfrentado dificuldades para lidar com a violência sofrida e recorre a calmantes para controlar o estresse. Embora os ferimentos possam cicatrizar com o tempo, o impacto emocional exige acompanhamento médico e psicológico.
O Comando Militar do Sudeste informou que foi aberto um Inquérito Policial Militar para apurar as agressões. Em comunicado, a instituição destacou que não tolera comportamentos ilícitos dentro de suas fileiras e que os responsáveis pelas agressões serão punidos. A reavaliação médica do soldado está marcada para quinta-feira, 23, e o caso continua sendo acompanhado de perto para garantir o suporte necessário à vítima.
