O Exército Brasileiro investiga a denúncia de agressão contra um soldado de 19 anos no 13º Regimento de Cavalaria Mecanizada, em Pirassununga, São Paulo. O jovem relatou ter sido atacado por seis colegas de farda, que o agrediram com diversos objetos, como pedaços de madeira e um cabo de vassoura, causando ferimentos graves. O soldado precisou ser afastado das atividades militares e, devido ao impacto psicológico do ocorrido, está sendo acompanhado com o uso de calmantes. A investigação está sendo conduzida pelo Exército, que afirmou que tomará medidas rigorosas contra os responsáveis.
O advogado do soldado, Pablo Canhadas, afirmou que o jovem, inicialmente receoso de denunciar, foi incentivado por familiares a registrar o caso. O medo do soldado era de perder o emprego e enfrentar dificuldades financeiras, mas o trauma físico e psicológico resultante das agressões foi tão forte que ele não teve outra alternativa. O advogado também mencionou que o soldado está sendo submetido a acompanhamento médico, com uma nova avaliação marcada para o dia 23 de janeiro.
A agressão foi registrada como lesão corporal no 1º Distrito Policial de Pirassununga, mas a investigação será conduzida exclusivamente pelo Exército. O Comando Militar do Sudeste iniciou um Inquérito Policial Militar para apurar as circunstâncias do incidente e garantir que os responsáveis sejam punidos. O Exército Brasileiro reiterou que não tolera nenhum tipo de conduta ilícita dentro de suas fileiras e que tomará as medidas cabíveis para resolver o caso.