As Forças Armadas dos Estados Unidos estão se preparando para enviar cerca de 1.500 soldados adicionais para a fronteira com o México, reforçando os aproximadamente 2.200 soldados da ativa e milhares da Guarda Nacional já posicionados na região. A medida ocorre após o presidente Donald Trump assinar um decreto sobre imigração, com a possibilidade de um aumento no número de tropas, segundo autoridades. A operação pode incluir o uso de aeronaves militares para auxiliar na deportação de imigrantes, embora essa ação ainda precise de aprovação.
Trump havia ordenado, em seu primeiro mandato, o envio de 5.200 soldados para ajudar na proteção da fronteira, e seu sucessor, Joe Biden, também recorreu às forças militares para lidar com a situação. O recente decreto de Trump, assinado em 20 de janeiro, instrui o Pentágono a enviar tropas conforme necessário para obter controle completo sobre a segurança da fronteira sul dos EUA, com uma avaliação adicional sobre possíveis ações no futuro. Além disso, o decreto menciona a possibilidade de invocar a Lei de Insurreição de 1807, que permite o uso das Forças Armadas para conter distúrbios internos.
O governo também intensificou a segurança marítima, com a Guarda Costeira enviando forças para combater a migração irregular proveniente do Haiti e Cuba, especialmente na fronteira sudeste, perto da Flórida. A fronteira marítima no Golfo do México, entre o Texas e o México, também está sob maior vigilância. Essas medidas fazem parte do esforço contínuo de Trump e suas promessas de fortalecer a segurança nas fronteiras e aumentar o número de deportações, ao mesmo tempo que o governo mexicano tem colaborado para controlar a migração.