A Câmara Municipal de São Paulo foi palco de uma situação inusitada no início da nova legislatura, quando o vereador recém-empossado se deparou com a ausência de pia e vaso sanitário no banheiro de seu gabinete. O espaço, anteriormente ocupado por uma ex-vereadora, teve os itens retirados, gerando surpresa e desconforto entre os envolvidos. A ex-mandatária, que foi expulsa de seu partido, explicou que havia feito reformas no local utilizando recursos próprios, e por isso, tinha o direito de levar consigo os materiais adquiridos, como o vaso e a pia.
O novo ocupante do gabinete, ao constatar a ausência das instalações, reagiu com bom humor, mencionando que sua equipe usaria alternativas provisórias até que o problema fosse resolvido. Em tom de brincadeira, ele declarou que a situação poderia ser encarada como uma “punição”, uma vez que ele, com posições conservadoras, se viu obrigado a utilizar o banheiro coletivo da Câmara. Apesar disso, ele manifestou a intenção de levar o caso à presidência da Casa para tentar reverter a situação.
A ex-vereadora, por sua vez, afirmou que todos os itens retirados eram de sua propriedade pessoal e não faziam parte do patrimônio público. Em nota oficial, ela ressaltou seu compromisso com a ética e a transparência no uso dos recursos públicos, esclarecendo que outras modificações no gabinete, como a estrutura de vidro e luminárias, permanecem no local, à disposição do novo ocupante. A ex-mandatária também mencionou que o conceito do espaço, reformado para promover um ambiente de trabalho colaborativo, foi bem recebido pelo novo vereador, que planeja manter essa abordagem em seu período de mandato.