O ex-presidente da Coreia do Sul foi alvo de uma investigação devido à imposição de uma lei marcial no mês de dezembro de 2024. A medida restringia os direitos civis e provocou o fechamento temporário do parlamento, mas foi revogada poucas horas após sua implementação. A ação gerou controvérsias e levou a acusações de insurreição, abuso de poder e obstrução do processo legislativo. Investigadores apontam que a decisão de declarar a lei marcial visava interromper o trabalho do parlamento, controlado pela oposição, e obstruir a votação sobre o fim do decreto.
Apesar da presença de tropas no parlamento, os legisladores conseguiram votar a favor do fim da medida e aprovaram o impeachment do presidente, suspendendo seus poderes. A Corte Constitucional está atualmente analisando se a destituição será definitiva ou se o ex-presidente será reintegrado ao cargo. As ações do ex-presidente geraram um impacto significativo tanto na política interna quanto nos mercados financeiros do país, afetando também sua imagem no cenário internacional.
A defesa do ex-presidente alega que as investigações e sua detenção são ilegais e que seus direitos foram violados durante o processo. Ele se recusou a colaborar com os investigadores e contestou as acusações, afirmando que sua ação teve como objetivo alertar o parlamento sobre obstruções em sua agenda política. A investigação continua em andamento, com autoridades buscando esclarecer as circunstâncias e responsabilidades relacionadas à imposição da lei marcial e aos eventos subsequentes.