A ex-lutadora de UFC, Lívia Renata Souza, conhecida como Livinha, foi presa na manhã de quinta-feira (23) em Araraquara, após uma denúncia anônima que levou a polícia a realizar uma busca em sua residência. Durante a operação, foram encontrados uma pistola, 59 munições, anabolizantes e porções de maconha. A prisão ocorreu em flagrante, e, na sexta-feira (24), a Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva, ou seja, sem prazo determinado para sua liberação.
A Polícia Civil registrou o caso como tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Livinha alegou que a arma era para sua autodefesa e que a maconha encontrada seria para consumo pessoal. A defesa da ex-lutadora afirmou que ela é usuária de maconha e negou qualquer envolvimento em crimes, reforçando que a posse da arma não foi regularizada devido a contratempos. Além disso, a defesa ressaltou que ela é defensora da legalização da maconha e foi a primeira lutadora do UFC no Brasil a ser patrocinada por uma empresa do setor.
Livinha, natural de Araraquara, teve uma carreira de destaque no MMA, com conquistas no Invicta Fighting Championships e no UFC, onde atuou até 2021. A ex-lutadora deixou o UFC após uma série de derrotas e agora aguarda a continuidade das investigações sobre o caso. A polícia ainda não divulgou detalhes sobre a quantidade exata de drogas apreendidas.