O presidente dos Estados Unidos anunciou no domingo, 26 de janeiro, que decidiu suspender a emissão de vistos para cidadãos colombianos e aplicar tarifas adicionais de 25% sobre produtos provenientes da Colômbia. A medida foi uma resposta à proibição imposta pelo governo colombiano sobre a entrada de aviões americanos que transportavam migrantes deportados. Caso a Colômbia não reverta a decisão, as tarifas poderão aumentar para 50% em uma semana.
Em reação, o presidente colombiano expressou sua discordância pela rede social, defendendo que os migrantes colombianos não devem ser tratados como criminosos e que os EUA devem garantir um tratamento digno aos deportados. Ele anunciou também que o governo colombiano enviará um avião presidencial para garantir a repatriação adequada dos deportados, exigindo que os voos sejam realizados por aviões civis.
Esse conflito envolvendo a Colômbia e os EUA ocorre em um contexto de tensões relacionadas a migração, com outros países também tomando medidas semelhantes, como o México, que se recusou a aceitar um voo militar de deportados americanos. Além disso, houve relatos de maus-tratos a brasileiros deportados pelos EUA, o que levou o Itamaraty a solicitar explicações ao governo americano sobre o tratamento dispensado aos seus cidadãos.
