A posse de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela, marcada para 10 de janeiro, deve intensificar as tensões diplomáticas entre o país e os Estados Unidos. Analistas apontam que o governo norte-americano, sob a liderança de Donald Trump, tende a adotar medidas mais rigorosas para isolar o regime venezuelano, sobretudo por meio de sanções econômicas e financeiras. Apesar disso, a possibilidade de uma intervenção militar foi descartada como improvável por especialistas.
A eficácia das pressões internacionais dependerá do envolvimento de países da região, como Brasil e Colômbia, que não reconheceram a legitimidade das eleições que reelegeram Maduro. O apoio das Forças Armadas venezuelanas ao governo é visto como um fator determinante para a estabilidade do regime, dificultando qualquer tentativa de transição política por parte da oposição, que busca engajamento militar para mudanças estruturais.
O clima político na Venezuela segue marcado por incertezas e potencial para episódios de violência, especialmente durante os eventos relacionados à posse presidencial. As manifestações já convocadas pelos dois lados do conflito refletem a polarização interna e reforçam o alerta para possíveis confrontos nos próximos dias, ampliando os desafios para a diplomacia regional e global.