O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um plano para enviar até 30 mil imigrantes ilegais detidos para a base militar de Guantánamo, localizada em Cuba. Esta área, controlada pelos EUA há mais de um século, abriga uma prisão que foi estabelecida após os ataques de 11 de setembro de 2001. Desde então, Guantánamo tem sido um símbolo da “guerra ao terror”, recebendo suspeitos de terrorismo. Embora o número de detentos tenha diminuído ao longo dos anos, a prisão continua sendo um tema de debate político intenso no país, com propostas de fechamento sendo debatidas.
A Baía de Guantánamo foi cedida aos Estados Unidos em 1903, após um acordo com Cuba, e desde então a base tem servido a diversos interesses militares e políticos dos EUA. Durante a administração de George W. Bush, a prisão foi reaberta para acolher suspeitos de terrorismo após os atentados de 11 de setembro. Ao longo dos anos, surgiram várias denúncias de abusos e tortura contra os prisioneiros, o que gerou críticas dentro e fora dos Estados Unidos.
Com a chegada de Trump ao poder, novas medidas contra a imigração ilegal foram implementadas, incluindo a proposta de usar Guantánamo para detenção de imigrantes considerados perigosos. A Casa Branca informou que a infraestrutura do centro de detenção em Guantánamo será ampliada para suportar o número de detidos planejado. A ação gerou críticas do governo cubano, que classificou a proposta como um “ato de brutalidade”. O futuro desse plano depende de discussões internas nos EUA e das negociações com o Congresso para garantir os recursos necessários.