Os Estados Unidos começaram a enviar tropas adicionais para a fronteira com o México, com a mobilização de 1.500 soldados para reforçar a segurança na região. O Departamento de Defesa dos EUA anunciou que, ao longo dos próximos meses, até 10 mil militares poderão ser destacados. Além disso, aeronaves militares poderão ser utilizadas para deportar imigrantes ilegais, uma medida que reflete o compromisso do governo atual com o endurecimento da segurança fronteiriça.
O governo também implementou medidas para restringir ainda mais a imigração ilegal, incluindo a suspensão da entrada de imigrantes sem visto para pedidos de asilo. O programa que obrigava os solicitantes de asilo a esperar no México foi retomado, e o uso de “parole” foi limitado, uma ferramenta que permitia a entrada emergencial de imigrantes. Além disso, foram adotadas políticas que facilitam a deportação acelerada de imigrantes, eliminando restrições anteriores e permitindo a expulsão rápida daqueles sem documentos legais.
Por fim, outras ações foram anunciadas para aumentar a fiscalização e garantir maior controle sobre a entrada de imigrantes ilegais. O governo revogou proibições que impediam prisões em locais como hospitais e escolas, permitindo maior ação das autoridades. Essas medidas fazem parte de uma agenda mais ampla para combater a imigração ilegal e reforçar as políticas de segurança interna, incluindo a continuidade da construção de um muro na fronteira, uma promessa de campanha do atual governo.