O governo dos Estados Unidos aumentou suas sanções contra a Rússia, com foco em navios transportadores de petróleo e prestadores de serviços de seguro marítimo em território russo. Entre as empresas afetadas estão a Gazprom Neft e a Surgutneftegas, duas grandes produtoras de petróleo. Essas medidas, que buscam reduzir as receitas russas provenientes da energia, também visam dificultar a continuidade das exportações de petróleo e gás para financiar a guerra contra a Ucrânia. O impacto foi imediato, com os preços do petróleo subindo, alcançando mais de US$ 80 o barril.
O Departamento do Tesouro dos EUA detalhou que as sanções abrangem, entre outras ações, o bloqueio de dois grandes produtores de petróleo russos, além de um número inédito de navios envolvidos na exportação de petróleo. Essas medidas têm como objetivo enfraquecer a economia russa e, ao mesmo tempo, fortalecer as iniciativas do G7 para conter a guerra, que inclui o limite máximo de preços para o petróleo russo, implementado desde 2022. O Reino Unido também adotou medidas semelhantes, impondo sanções a empresas e indivíduos russos.
O Japão, em alinhamento com os esforços internacionais, também anunciou novas sanções contra a Rússia, com o congelamento de bens de diversas entidades russas, além de sanções contra indivíduos e organizações de outros países que ajudaram a Rússia a contornar as restrições. O governo japonês reafirmou seu compromisso com as ações do G7 para pressionar a Rússia em resposta ao conflito com a Ucrânia.