O governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Marco Rubio, secretário de Estado, anunciou o congelamento de praticamente toda a ajuda externa do país, com exceção dos fundos destinados a Israel e ao Egito. A medida, que foi divulgada por meio de um memorando interno na sexta-feira (24), visa revisar as concessões e prorrogações propostas antes de alocar novos recursos, alinhando-as à agenda do presidente Donald Trump. A ajuda alimentar de emergência está excluída dessa suspensão, mas não foi mencionada a Ucrânia, o que pode indicar que a assistência ao país também foi interrompida.
O congelamento da ajuda externa é uma consequência direta de um decreto assinado por Trump no dia de sua posse, 20 de janeiro, que determina a suspensão de recursos por 90 dias. O objetivo é reavaliar as políticas de ajuda externa, questionando a eficácia dos programas existentes e sua compatibilidade com os interesses e valores dos Estados Unidos. A análise busca evitar a duplicação de compromissos e garantir que as ações externas estejam em conformidade com os princípios do governo atual.
Israel e Egito, dois dos maiores beneficiários da assistência militar dos EUA, não são afetados pela decisão, que se concentra em outros compromissos internacionais. A administração de Trump argumenta que a burocracia envolvida na ajuda externa não está alinhada com os interesses do país e, em alguns casos, contraria seus valores. A medida reflete uma abordagem mais restritiva e crítica em relação aos programas internacionais, com foco na revisão de cada concessão antes de seguir adiante.