O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, implementou uma série de medidas rigorosas para combater a imigração ilegal, com foco no controle da fronteira com o México. A administração anunciou, no dia 22 de janeiro, a suspensão da entrada de imigrantes através da fronteira sul do país e intensificou as ações para dificultar a permanência ilegal no território americano. Dentre as medidas, estão a declaração de emergência na fronteira, o envio de tropas para reforçar a segurança, e a reativação do muro entre os dois países. O governo também revogou programas de entrada humanitária e aumentou os poderes de agentes federais para deter suspeitos.
Uma das principais mudanças foi a eliminação do direito à cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais ou com vistos temporários. Trump também ampliou a deportação acelerada, permitindo a expulsão rápida de imigrantes sem necessidade de uma audiência judicial. A medida, que anteriormente tinha restrições específicas, agora se aplica a todos os imigrantes que não comprovem residência de dois anos ou mais nos Estados Unidos. Essas ações refletem promessas feitas durante sua campanha presidencial, com o objetivo de realizar a maior deportação em massa da história do país.
Outras ações incluem a suspensão de programas que permitiam que estrangeiros aguardassem a análise de seus pedidos de asilo dentro dos EUA, retornando ao México enquanto o processo ocorria. O Departamento de Segurança Interna também restringiu o uso da ferramenta “parole”, que permite a entrada de imigrantes em situações de emergência. Com isso, a gestão Trump intensifica os esforços para limitar a imigração ilegal e aplicar um controle mais rigoroso na entrada de estrangeiros, em um movimento de contraste com a política de seu antecessor.