O presidente dos EUA anunciou uma série de medidas para combater a imigração ilegal no país, com foco na fronteira com o México. Entre as ações tomadas estão a suspensão da entrada de imigrantes, a ampliação da deportação expressa e a retomada da construção do muro na fronteira. Além disso, Trump declarou emergência nacional e enviou tropas à região, enquanto autoridades federais receberam poderes ampliados para deter imigrantes ilegais. Essas medidas visam, segundo o governo, reforçar a segurança e impedir a entrada irregular de estrangeiros.
Uma das mudanças mais controversas foi a revogação do direito à cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais ou com vistos temporários, medida que gerou resistência legal em estados governados por democratas. Também foi ampliado o uso de deportações rápidas, sem a necessidade de uma audiência judicial, e revogada uma proibição de prisões de imigrantes em locais como hospitais, igrejas e escolas. A medida é vista como uma forma de aumentar a eficácia na detenção de imigrantes ilegais.
Além disso, a administração Trump retomou um programa que exige que estrangeiros que solicitam asilo aguardem no México enquanto seu pedido é analisado. O governo também restringiu o uso de um benefício de entrada legal para situações emergenciais, que foi amplamente utilizado durante o governo anterior. Essas mudanças visam a um controle mais rigoroso das fronteiras e uma redução no número de imigrantes ilegais no país, mas têm gerado polêmica e resistência de diversos setores da sociedade.