Em 10 de janeiro, data em que Nicolás Maduro iniciou seu terceiro mandato presidencial, os governos dos Estados Unidos e do Reino Unido intensificaram as sanções contra o regime venezuelano. Os Estados Unidos acrescentaram oito novos nomes à sua lista de congelamento de ativos e proibição de viagens, enquanto o Reino Unido sancionou 15 funcionários de alto escalão do governo de Maduro. Além disso, os americanos aumentaram a recompensa pela captura de Maduro e de outros aliados do regime, acusados de envolvimento em atividades ilícitas.
Apesar das medidas punitivas, os Estados Unidos mantiveram licenças que permitem a exploração de petróleo por empresas americanas na Venezuela, e as exportações de petróleo venezuelano cresceram significativamente em 2024. A produção de petróleo no país aumentou, e os Estados Unidos continuam a ser um dos principais compradores do produto. Também foi estendida a proteção migratória para os venezuelanos nos Estados Unidos, garantindo residência e permissões de trabalho por mais 18 meses.
O Ministério das Relações Exteriores britânico, por sua vez, reiterou que a eleição de julho na Venezuela não foi livre nem justa, reforçando que o regime de Maduro não representa a vontade do povo venezuelano. As sanções direcionadas aos funcionários do regime têm como objetivo pressionar ainda mais a liderança de Caracas, considerando o pleito como fraudulento.