Os Estados Unidos anunciaram o aumento das recompensas por informações que possam levar à captura de figuras importantes do governo venezuelano, incluindo Nicolás Maduro e Diosdado Cabello, com valores que chegam a US$ 25 milhões. Além disso, o governo americano impôs novas sanções a membros do regime, como o presidente da PDVSA, Pedro Telechea, e a ministra da Defesa, Vladimir Padrino. Segundo o vice-secretário do Tesouro dos EUA, essas medidas visam pressionar o regime a parar com a repressão à população, um tema destacado pela administração de Washington.
O Reino Unido também reforçou a pressão contra o governo de Maduro, impondo sanções a 15 autoridades, incluindo juízes e membros das forças de segurança. A medida do governo britânico é uma resposta à classificação do regime venezuelano como uma “ditadura fraudulenta”, com foco na necessidade de ações contra os responsáveis pela repressão e violação dos direitos humanos no país. O Reino Unido considera essencial apoiar a busca por democracia e direitos fundamentais na Venezuela.
Além disso, a União Europeia se posicionou contra a atual administração, considerando-a ilegítima e não reconhecendo Edmundo González Urrutia como o presidente eleito da Venezuela. A União Europeia adotou sanções adicionais, direcionadas a 15 indivíduos ligados ao regime, como parte de um pacote conjunto para combater a erosão da democracia e dos direitos humanos no país. As sanções internacionais refletem a crescente preocupação com a crise humanitária na Venezuela, que resultou em um êxodo em massa de cidadãos em busca de melhores condições de vida.