O Departamento de Estado dos Estados Unidos classificou o grupo supremacista branco Terrorgram como uma organização terrorista. O coletivo transnacional opera principalmente por meio do Telegram, uma plataforma de mensagens digitais, e é acusado de incitar e organizar ataques violentos ao redor do mundo. Segundo as autoridades norte-americanas, o grupo promove o supremacismo branco, disseminando ideologias extremistas e fornecendo orientações sobre táticas de ataques a alvos como infraestruturas essenciais e funcionários governamentais.
O governo dos EUA também designou três indivíduos como terroristas, acusados de serem administradores e líderes do Terrorgram. Esses indivíduos seriam responsáveis pela coordenação e promoção de ataques e ações violentas, com foco em objetivos de motivação racial. O grupo teria estado envolvido em vários incidentes, incluindo atentados planejados em diferentes países, com destaque para um tiroteio em um bar em Bratislava, um ataque a instalações energéticas nos EUA e um incidente em uma mesquita na Turquia.
A designação do Terrorgram como grupo terrorista reflete uma crescente preocupação global com o extremismo motivado por raça e etnia. As autoridades americanas reafirmaram seu compromisso em combater as ameaças de organizações transnacionais que incentivam a violência e o ódio racial, destacando a importância de enfrentar esses movimentos extremistas e seus efeitos no cenário mundial.