Investigações sobre o trágico acidente entre um helicóptero Black Hawk do Exército dos EUA e um avião comercial da American Airlines, ocorrido próximo ao Aeroporto Nacional Ronald Reagan, apontam para múltiplas falhas operacionais. O helicóptero, que transportava uma tripulação reduzida, teria voado a uma altitude superior ao limite permitido e se desviado da rota designada. A diferença de apenas 350 pés entre a trajetória do helicóptero e a do avião comercial poderia ter sido suficiente para causar a colisão fatal, com a morte de todos os 64 ocupantes das duas aeronaves.
Especialistas também destacam que a tripulação do helicóptero, composta por apenas três pessoas, não tinha condições adequadas para garantir a visibilidade necessária em um espaço aéreo altamente congestionado, o que comprometeu a segurança. A redução na equipe de controle de tráfego aéreo, que no momento estava sob responsabilidade de apenas um controlador, pode ter contribuído para o erro de comunicação e supervisão do tráfego aéreo naquele setor. Normalmente, essa função é dividida entre dois profissionais, o que é considerado mais seguro em áreas de maior movimento.
Além dos problemas operacionais, uma possível confusão do piloto do helicóptero com as luzes no céu pode ter sido um fator decisivo. O brilho intenso de um objeto no céu pode ter sido confundido com a posição do avião da American Airlines, levando o piloto a um erro de julgamento. A investigação continua em andamento e ainda não há um relatório final sobre as causas do acidente, mas os relatos indicam que falhas de comunicação, visibilidade e controle podem ter sido determinantes para a tragédia.