Richard Grenell, enviado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que retornava aos EUA na sexta-feira (31) acompanhado de seis cidadãos americanos, após uma reunião com autoridades venezuelanas em Caracas. A principal missão de Grenell durante sua visita foi facilitar a libertação dos americanos detidos no país. Embora não tenha divulgado os nomes dos liberados, ele compartilhou uma foto deles vestidos com roupas típicas do sistema prisional venezuelano. A quantidade exata de americanos detidos na Venezuela não é clara, mas fontes afirmam que pelo menos nove estariam sob custódia.
As autoridades venezuelanas têm acusado a maioria dos detidos de envolvimento com atividades terroristas, alegando que alguns seriam mercenários, enquanto o governo dos Estados Unidos rejeita essas alegações de conspiração. Em resposta, Mauricio Claver-Carone, enviado especial dos EUA para a América Latina, declarou que os americanos detidos na Venezuela devem ser libertados imediatamente. A libertação dos seis cidadãos se soma a um precedente estabelecido no final de 2023, quando o governo venezuelano soltou dezenas de prisioneiros, incluindo 10 americanos, após um longo processo de negociações.
O presidente Donald Trump expressou publicamente seu agradecimento pela ação, destacando o retorno dos seis reféns e elogiando o trabalho de Richard Grenell e sua equipe. Esse movimento diplomático segue uma série de ações entre os dois países, que envolvem esforços contínuos para resolver questões de detenção e outras disputas políticas.