Richard Grenell, enviado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está na Venezuela para colaborar com as autoridades locais na repatriação de membros de uma gangue venezuelana. De acordo com a Casa Branca, Grenell tem como objetivos principais garantir que os 400 integrantes do grupo criminoso sob custódia no país sejam enviados de volta à Venezuela e facilitar a deportação de cidadãos norte-americanos detidos lá. Durante sua visita, o enviado também se reuniu com o presidente Nicolás Maduro, embora a Casa Branca tenha enfatizado que essa visita não representa um reconhecimento formal do regime chavista.
O governo dos Estados Unidos, por meio de Grenell, mantém a postura de pressionar pela repatriação dos presos e reforçar sua política de segurança internacional. A visita ocorre em um contexto de tensões diplomáticas entre os dois países, sendo que os EUA, por exemplo, não reconhecem a eleição de Maduro, considerando-a ilegítima. Diversos representantes norte-americanos, como membros do gabinete de Trump, têm se manifestado contra o regime de Maduro e suas políticas autoritárias, que resultaram em sanções internacionais.
Além disso, a crise política interna da Venezuela permanece em foco, com acusações de fraude nas últimas eleições presidenciais e uma escalada de repressão contra opositores. Organizações internacionais e países aliados têm questionado a transparência do pleito, e a oposição local segue contestando os resultados. O governo de Maduro, por sua vez, enfrenta crescente isolamento enquanto tenta reafirmar seu controle sobre o país, com a detenção de opositores e o aumento da violência política no período pós-eleitoral.