Richard Grenell, enviado especial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está em visita à Venezuela para discutir a repatriação de imigrantes irregulares e outros assuntos relacionados à segurança. A Casa Branca esclareceu que a viagem não implica reconhecimento da presidência de Nicolás Maduro, que é considerado ilegítimo por várias nações. Durante sua missão, Grenell tem como objetivos principais garantir a repatriação de membros de organizações criminosas venezuelanas e a devolução de cidadãos norte-americanos detidos no país.
Em paralelo, o governo dos EUA reconhece Edmundo González como o presidente eleito da Venezuela, apesar de a comunidade internacional questionar a transparência das eleições que deram vitória a Nicolás Maduro. O opositor González, que tem se distanciado de qualquer acordo com o regime de Maduro, alertou contra uma possível negociação envolvendo voos de deportação, sugerindo que seria preferível encontrar outra nação para os deportados. Essa postura reflete a crítica constante do governo dos EUA à legitimidade do regime venezuelano.
A crise política e social na Venezuela persiste, com a oposição e organismos internacionais contestando a legitimidade das últimas eleições. Enquanto isso, o governo de Maduro enfrenta investigações e acusações de repressão, incluindo prisões de opositores e mortes durante o processo eleitoral. A situação continua a ser um ponto de tensão entre os EUA e a Venezuela, com implicações significativas para a política regional e os direitos humanos.