O Fórum Econômico Mundial (WEF) em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC) divulgou um estudo que aponta uma tendência crescente de empresas focando em requalificação de seus funcionários para habilidades em Inteligência Artificial (IA) e Big Data. Com a queda da produtividade em várias partes do mundo, essas tecnologias se destacam como ferramentas essenciais para aumentar a eficiência e desempenho dos trabalhadores, respondendo às novas demandas do mercado. A pesquisa revela que no Brasil, 53% dos empregadores destacam essas áreas como prioridade para o futuro, com um crescente investimento em IA e outras competências digitais.
De acordo com o relatório, as empresas brasileiras têm grande expectativa de que a força de trabalho se capacite em habilidades como IA, Big Data, pensamento crítico e alfabetização tecnológica nos próximos cinco anos. A ideia central é que, com o aumento do uso dessas tecnologias, os profissionais que dominarem essas áreas tendem a ser mais produtivos, o que ajudaria as empresas a se manterem competitivas. A transformação digital é vista como um caminho crucial para a recuperação da produtividade em um cenário econômico global desafiador.
No entanto, a adaptação não depende apenas das empresas. O estudo revela que 65% dos trabalhadores já reconhecem a importância de investir na requalificação para se manterem relevantes no mercado de trabalho. A IA, que antes era um tema associado à ficção científica, agora é considerada uma prioridade concreta para o futuro profissional, com foco na melhoria das capacidades tecnológicas dos indivíduos e no aumento da competitividade no ambiente corporativo.