Após a pandemia, muitas empresas adotaram o modelo híbrido de trabalho, mas algumas, como Amazon e JPMorgan, exigiram o retorno total ao presencial, o que gerou insatisfação entre os funcionários. A principal justificativa para a resistência a esse modelo é a busca por maior qualidade de vida e bem-estar, com muitos apontando benefícios do teletrabalho, como a eliminação de deslocamentos, maior tempo em casa e a possibilidade de equilibrar a vida pessoal e profissional.
Curtis Sparrer, um defensor do trabalho remoto, destaca que os escritórios físicos refletem uma falta de confiança nas equipes, além de gerarem desperdício de energia e custos elevados. Empresas como a Bospar, que opera sem escritório físico desde sua fundação, são exemplos de modelos bem-sucedidos de teletrabalho. Sparrer também enfatiza que o trabalho remoto contribui para a redução de emissões de carbono e melhora a saúde mental e física dos funcionários, com resultados positivos na produtividade.
Estudos recentes indicam que cerca de 30% das empresas americanas ainda permitem que os funcionários escolham entre o trabalho remoto ou híbrido, enquanto o restante exige a presença em tempo integral. A empresa DrFirst, por exemplo, adotou o trabalho remoto após a pandemia e percebeu melhorias significativas na qualidade de vida dos seus colaboradores, com uma alta na produtividade. O modelo de confiança mútua, combinado com ferramentas de monitoramento de desempenho, tem se mostrado eficaz para muitas organizações.