Nos Estados Unidos, é tradição que os países sejam representados por seus embaixadores durante as cerimônias de posse presidencial. No caso da posse de Donald Trump, marcada para segunda-feira (20), a embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti, será a responsável por representar o governo brasileiro, já que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi convidado, seguindo a prática americana de apenas chamar os embaixadores para esses eventos. O governo brasileiro, no entanto, espera manter relações pragmáticas com os EUA, independentemente das diferenças políticas entre Lula e Trump.
Enquanto isso, alguns líderes estrangeiros, como o presidente argentino Javier Milei, também estarão presentes na cerimônia, o que evidencia a possibilidade de o novo presidente dos EUA convidar chefes de Estado a participar, caso considere relevante. Apesar do distanciamento ideológico entre Trump e Lula, a diplomacia brasileira visa uma relação estável com os Estados Unidos, focada em questões econômicas e comerciais, uma vez que o país norte-americano é o segundo maior parceiro comercial do Brasil.
Por fim, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi convidado para a posse de Trump, mas enfrenta obstáculos legais para viajar, já que seu passaporte foi apreendido pela Polícia Federal em uma investigação relacionada a um suposto golpe de Estado. Ele solicitou autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para conseguir a liberação de seu passaporte e viajar para Washington.