O bilionário Elon Musk participou de um comício virtual do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD), em 25 de janeiro, e expressou apoio à luta do partido por mais autodeterminação para a Alemanha. Durante sua participação, Musk afirmou que os alemães não devem se sentir culpados pelos erros históricos de seus antepassados e destacou a necessidade de resgatar o orgulho e a cultura nacional. O empresário também criticou o governo atual da Alemanha, liderado pelo chanceler Olaf Scholz, acusando-o de suprimir a liberdade de expressão.
Musk tem se envolvido frequentemente em questões políticas na Europa, especialmente criticando a União Europeia e apoiando grupos considerados de extrema direita, como o AfD e o Reform UK no Reino Unido. Em seu discurso, o bilionário fez referência ao passado histórico da Alemanha e às tribos germânicas, afirmando que a nação tem uma herança de milhares de anos. Além disso, destacou a importância de uma maior autonomia para o país, em oposição ao que chamou de excessiva influência de Bruxelas.
O apoio de Musk ao AfD gerou controvérsias, especialmente em um contexto em que o partido enfrenta investigações por possíveis vínculos com ideologias extremistas e práticas associadas ao racismo e antissemitismo. O AfD, que é contra a imigração e ocupa o segundo lugar nas pesquisas para as próximas eleições, tem sido alvo de críticas devido à sua retórica extremista e ao uso de símbolos polêmicos. Musk, por sua vez, continua a se posicionar como um defensor da liberdade de expressão, mas seus comentários geram discussões sobre o impacto de sua influência política.