Elon Musk, conhecido bilionário e grande apoiador do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, gerou polêmica ao manifestar apoio ao partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) nas eleições federais alemãs, previstas para ocorrer em breve. A declaração, publicada nas redes sociais de Musk, foi celebrada por membros do partido, que frequentemente é associado a posições extremistas, incluindo a presença de militantes de ideologia neonazista. O apoio de Musk se soma a um histórico de envolvimento político em várias nações, incluindo os Estados Unidos, Reino Unido e Brasil, onde ele tem se posicionado publicamente em favor de figuras e movimentos populistas de direita.
Em resposta a esse apoio, o governo alemão minimizou a influência do bilionário, destacando que a maioria da população alemã se mantém distante das opiniões expressas por Musk. O porta-voz do governo do chanceler Olaf Scholz enfatizou que as declarações de Musk não devem ser tomadas como um reflexo da realidade política do país, considerando que a população alemã é majoritariamente sensata e comprometida com valores democráticos. A postura do governo alemão reflete uma tentativa de diminuir a importância de figuras externas em um contexto eleitoral interno.
Musk, que já havia demonstrado simpatia pela AfD em ocasiões anteriores, incluindo críticas ao atual governo alemão, agora intensifica seu envolvimento, ampliando a repercussão política de suas declarações. O apoio do bilionário ocorre em um momento em que a AfD tem mostrado crescimento nas pesquisas eleitorais, com a expectativa de se tornar uma das maiores bancadas no Bundestag. As reações dentro da AfD mostram uma postura de celebração pela atenção recebida de Musk, enquanto os opositores destacam a preocupação com o fortalecimento de forças políticas extremistas no cenário europeu.