Neste sábado (1º), deputados e senadores escolherão os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado para o próximo mandato de dois anos. O processo de votação é secreto, sendo realizado por meio de cabines na Câmara, com votos eletrônicos, e em cédulas de papel no Senado, com contagem manual. Para a presidência da Câmara, é necessário que o candidato obtenha ao menos 257 votos, enquanto no Senado, o mínimo exigido é 41 votos.
Até o momento, três deputados se lançaram na disputa pela presidência da Câmara: Marcel Van Hatten (Novo), Pastor Henrique Vieira (PSOL) e Hugo Motta (Republicanos), sendo este último o favorito, com o apoio do atual presidente Arthur Lira e de 17 dos 20 partidos da Casa. No Senado, a disputa conta com cinco candidatos: Marcos do Val e Soraya Thronicke (Podemos), Marcos Pontes (PL), Eduardo Girão (Novo) e Davi Alcolumbre (União Brasil), que, apesar de ainda não ter registrado oficialmente sua candidatura, é apoiado pelo atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e por nove partidos.
Os presidentes da Câmara e do Senado desempenham papéis cruciais na definição das pautas de votação, além de escolherem os relatores de projetos e decidirem sobre a instalação de CPIs. Também têm poder significativo sobre a divisão das emendas parlamentares, com um orçamento de R$ 50 bilhões em 2024. Esses cargos influenciam diretamente os rumos do governo e das oposições, tornando a eleição para essas posições fundamental no cenário político atual.