No próximo sábado (1º), a Câmara dos Deputados e o Senado Federal irão eleger seus novos presidentes, vice-presidentes e secretários para o biênio 2025-2026. Com a mudança de comando, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco deixarão a presidência das casas legislativas e retornarão às suas funções como parlamentares. As eleições ocorrerão de maneira gradual, com o presidente da Câmara sendo o primeiro cargo a ser escolhido, seguido pelos demais postos. O processo eleitoral é secreto e, caso necessário, um segundo turno é realizado para definir os vencedores.
A eleição da Mesa Diretora da Câmara envolve 11 deputados, com a presidência sendo a prioridade. O favorito para assumir a presidência é Hugo Motta, que conta com o apoio de vários partidos, incluindo PL, PT, MDB e PP. O sistema de eleição dos outros cargos da Câmara segue uma lógica proporcional, em que a representação de cada partido ou bloco parlamentar é levada em conta na distribuição das vagas. O voto é realizado por meio de urnas eletrônicas, e é necessário o apoio de mais da metade dos deputados para que o candidato seja eleito.
No Senado, os cargos também são preenchidos por eleição secreta, mas o processo ocorre com cédulas impressas, e é necessário o apoio de pelo menos 41 senadores para a vitória. O favorito para a presidência do Senado é Davi Alcolumbre, que possui o respaldo de uma maioria expressiva de congressistas. A eleição segue uma hierarquia, começando pelo presidente e passando pelos vice-presidentes, secretários e suplentes. A votação será acompanhada de perto pela mídia, com transmissões especiais para acompanhar os desdobramentos do pleito.