As lideranças partidárias no Brasil definiram os principais nomes para as sucessões de Arthur Lira na Câmara dos Deputados e Rodrigo Pacheco no Senado, com expectativa de consolidação neste sábado (1º). Na Câmara, Hugo Motta é o favorito, enquanto no Senado Davi Alcolumbre é o principal nome para a presidência, reunindo apoio de uma ampla bancada. A disputa no Senado, no entanto, ainda conta com outros candidatos, como Marcos do Val, Soraya Thronicke, Eduardo Girão e Marcos Pontes.
O governo federal, oficialmente neutro, tenta estabelecer uma boa relação com os novos líderes do Congresso. Nos bastidores, há um esforço para garantir uma conexão próxima tanto com Alcolumbre quanto com Motta, buscando fortalecer a interação entre os poderes. A mudança de comando na Câmara e no Senado é vista como uma oportunidade para o governo reverter a postura mais combativa adotada no passado, principalmente sob a liderança de Arthur Lira.
A expectativa é de que a presidência de Alcolumbre no Senado e a de Motta na Câmara possam promover uma transformação nas dinâmicas institucionais, com maior foco em consensos e articulação. Alcolumbre, conhecido por sua atuação estratégica, deve liderar iniciativas para reforçar o poder legislativo, enquanto Motta é visto como alguém que busca acordos nos bastidores, alinhado com a base aliada do governo anterior, sem a postura agressiva de seu antecessor.