Neste sábado (1º), serão realizadas as eleições para definir os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal para os próximos dois anos. A eleição na Câmara ocorrerá às 16h e seguirá um processo eletrônico, com os deputados votando de forma secreta. O candidato eleito precisará da maioria absoluta, ou seja, 257 votos. Caso não haja um vencedor no primeiro turno, ocorrerá um segundo turno entre os dois mais votados. A eleição no Senado será realizada às 10h, com os senadores utilizando cédulas de papel, em um processo manual de apuração.
Na Câmara, além do presidente, também serão eleitos dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes. No Senado, a votação escolherá o presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e quatro suplentes. Em ambas as Casas, a eleição será decidida por maioria absoluta, sendo necessário um segundo turno em caso de empate. No Senado, a decisão de empate será resolvida pelo candidato com maior idade ou maior número de legislaturas.
A principal diferença entre os dois processos está no sistema de votação. Enquanto a Câmara dos Deputados optou pela urna eletrônica para garantir agilidade e segurança, o Senado mantém a tradição de votar com cédulas de papel, devido ao número menor de senadores. Além disso, um erro na apuração das eleições de 2019 levou à anulação da votação no Senado, o que gerou um novo processo eleitoral. Após a eleição dos presidentes, as Casas Parlamentares darão continuidade aos trabalhos legislativos, com a definição da pauta e a formação das comissões para o período.