A eleição para a presidência do Senado, que ocorreria em um único dia, acabou se estendendo por mais de 24 horas, envolvendo discussões intensas, protestos em plenário e intervenções do Supremo Tribunal Federal (STF). O processo ficou marcado pela confusão sobre o formato de votação, que gerou divergências entre os parlamentares. A votação aberta, inicialmente aprovada, foi posteriormente contestada e levada ao STF, que determinou o voto secreto. Esse impasse atrasou ainda mais o andamento da eleição.
Quando os votos finalmente foram apurados, uma irregularidade foi identificada: havia 82 cédulas para 81 senadores, o que levou à anulação da votação. A segunda tentativa também trouxe novos desdobramentos, com a desistência de um dos principais candidatos, o que deixou o caminho livre para o outro, que obteve a maioria necessária para vencer. A eleição acabou com um resultado histórico, representando uma mudança no equilíbrio de poder dentro do Senado.
Após sua vitória, o presidente eleito assumiu a responsabilidade de conduzir a Casa com um discurso de unidade e cooperação entre os parlamentares. A eleição de 2019, com seus diversos incidentes, demonstrou a complexidade política do Senado, e a expectativa sobre o novo presidente era de que ele adotasse uma gestão focada no diálogo e nas reformas urgentes para o país, sem retaliações políticas. A disputa pelo cargo permanece sendo uma questão de grande relevância no cenário político brasileiro.